domingo, 23 de agosto de 2009

Capítulo XXX

por tito peçanha leitão, o último guaraná de texugo city.

CAPÍTULO XXX: PATROCÍNIO OFICIAL

Existe um curiosa distância entre o tempo em uma estória e o tempo do leitor que acompanha a estória. Na esmagadora maioria dos casos o tempo da estória é mais veloz que o do leitor, mas em um notável conjunto de obras fenomenais a relação se inverte: é o caso de obras-primas como Ulysses, do James Joyce, Mrs. Dalloway, da Virginia Woolf e, como não poderia deixar de ser, dessa famigerada estória envolvendo advogados ultra-realistas.
Pois então, se para o leitor se passaram quase 7 meses desde a publicação do último capítulo sobre nossa amada Texugo City não se passaram mais que sete dias para os heróicos membros da resistência.

14 de setembro de 2013

0:33 - Marina Thalles, dançarina da seção Soft do PROSSEX (como ficou conhecido o PROgrama de Satisfação SEXual coordenado por Lorena Heartcrasher), faz uma memorável performance envolvendo a última lata de coca-cola disponível em texugo city e 7 militantes do JUMA recém-resgatados de um desmoronamento na estação "os poderosos bigodes do texugo" do metrô, que haviam ficado 5 dias sem ingerir nenhum líquido (use a sua imaginação).
0:37 - Aclamada freneticamente pelo insaciável público masculino, essa simpática heroína recebe a alcunha de Marina, a última coca-cola de Texugo City.
1:54 - O video dessa performance já foi visto 6,554,829 vezes no youtube.
4:34 - A comunidade "Marina, a última coca-cola de Texugo City RULES" do orkut atinge a estonteante marca de 3,458,922 membros, superando a formidável "Déborah, a Rainha do Anal with Lazers", até então com 3,458,768 mebros.
4:57 - O site Hotsexxxintexugocity.net/manulegal elege Marina como o maior Sex-Symbol vivo de Texugo city (o maior Sex-Symbol ever continuava sendo a inesquecível Julie Paramore).
20:00 - Em uma glaumurosa cerimônia no Cafuné Erótico Pallace (Salão de festas do Joelma Plaza) Lorena Heartcrasher em pessoa entrega o título de "Princesa do Pornô Nacional" à Marina, a última coca-cola de texugo City.
20:34 - Marina ganha um fabuloso Casaco cravejado de TEXs, com design assinado por Alexandre Hercovitz. "Que casaco classe!" filosofa marina, visivelmente emocionada.
21:13 - Em uma reunião com a presidência e os principais acionistas o concelho deliberativo da Coca-Cola Company chegou à conclusão que o acordo oferecido pela MEGACORP de adesão às fraudes do processi não era vantajoso. Somando-se a isso uma certa gratidão à texugo city obtida devido ao impacto positivo nas vendas que a popularidade de Marina, a última coca-cola de texugo city entre os simpatizantes da resistência em todo o mundo provocou, foi aprovada a proposta de patrocínio a texugo city.
22:45 - em uma video-conferência com Danilo Taxidriver e Gilmar Vinagre a presidência da Coca-Cola Company assina um termo de compromisso e se torna patrocinadora oficial de Texugo City.
23:54 - chega por helicóptero a primeira parte do apoio oferecido pela coca-cola a texugo city: 800,000 caixas de cigarro e 1,000,000 latas de coca-cola.

comming Soon: O trágico fim de Déborah, a Rainha do Anal.

domingo, 26 de julho de 2009

Ilustração XI

por Peçanha, a Tieta Leitosa

ILUSTRAÇÃO XI:
CAOS NA AVENIDA TEXUGUISTA


Visão de Bruno Iha ao chegar na Avenida Texuguista onde Aline, a Estegossaura aterrorizava cidadãos com e sem colhões.

Capítulo XXIX

por Tito, o Leitão Peçonhento

CAPÍTULO XXIX:
SAÍDA DAS PROFUNDEZAS DA SELVA DE PEDRA

Os críticos literários devem ter inventado algum conceito que expresse a reprodução metafórica e/ou metonímica de uma situação marcante no contexto da produção literária na dinâmica da costrução de algum personagem. Este conceito, caso exista, pode ser aplicado a esse capítulo: Se há um longo período essa estória permaneceu inerte para voltar agora de forma estrondosa também um dos personagens que apresentaremos hoje esperou por um longo período - milênios - para finalmente retornar em uma aparição inesquecível.
O personagem em questão é Aline, a Estegossaura. Poucos (e nenhum leitor até então se encaixava nesse perfil) sabiam de uma operação top secret empreendida pelo CASEX (CApitalismo Selvagem EXplorações s.a.) com apoio institucional do BOTOCS. A CASEX era o braço petrolífero da gigante japonesa MEGACORP.
Aproximadamente 7 anos antes do início do Processi uma sonda magnética desenvolvida por pesquisadores da CASEX havia apontado para a existência de uma gigantesca reserva de petróleo nos subterrâneos da Cidade do Texugo. Mais que isso: a reserva ficaria exatamente embaixo da linha verde o metrô, nas proximidades da estação "Formidáveis olhos do Texugo", localizada em plena Avenida Texuguista, na região central da metrópole. Mas os técnicos não podiam estar mais enganados: Não se tratava de petróleo, mas de sua matéria prima.
Sim, um dinossauro - Ou melhor, uma dinossaura... E vivinha da silva-sauro.
Quando as escavações chegaram no que acreditavam ser um poço de petróleo Aline estava a exatos 67,188,783 anos, 6 meses e 11 dias sem dormir. A criatura monstruosa se virou lentamente e observou calmamente a equipe de escavação composta por 7 respeitáveis geólogos. Nenhum deles tinha um teoria satisfatória para explicar o que viam, mas os 7 tinham ótimas idéias para ganhar muito dinheiro com isso.
O PROGEPE (PROgeto GÊnese do PEtróleo) arrecadaria no intervalo de um ano o equivalente a US$ 1,778,337,992 para desenvolver pesquisas sobre a gênese de combustíveis fósseis. O corpo de 2o,000 prisioneiros políticos tibetanos seria usado na primeira fossa de PS (Petróleo Sintético).
Descobriram no intestino de Aline uma enorme quantidade de Rivotrialina - o princípio ativo do Rivotril. Dados empíricos sugeriam que os estegossauros consumiam doses cavalares de Cutilinehatus Rivotrilianeita, planta extinta da familia das hortências, para conseguir dormir todos os dias. Quando a ekatombe cretácia ocorreu Aline teria ficado presa numa caverna e, perdendo o acesso à Cutilinehatus Rivotrilianeita, seria castigada com 70 milhões de anos de insônia.
Aline era então constantemente dopada com doses cavalares de Rivotril. O sono não era lá essas coisas, mas era melhor que passar quase 70 milhões de anos sem dormir.

O turning point dessa estória, como vocês podem imaginar, foi o processi.
O PROGEPE sobreviveu 3 longos dias ao assédio dos advogados. Nem um único pesquisador tinha colhões - e a MEGACORP se orgulhava disso.
No terceiro dia uma pequena patrulha de Texugo City em busca de pessoas sem colhões encontra a passagem secreta que ligava o PROGEPE à estação "Formidáveis olhos do Texugo" da linha verde do Metrô.
O trágico da estória é que a primeira pessoa que os heróicos membros da resistência encontraram era Denise Justo, bacharé em direito e secretária do PROGEPE.
- Por favor apresentem o protocolo 417-B para prosseguir com sua visitação. É proibida a etrada de pessoal não autorizado.
Hugo Oscabello, liderança do CACTUS, amante de Lorena Heartcrasher e irmão do lendário Mikhail Oscabello não teve dúvidas: meteu um tiro na testa da fucking advogadazinha.
- Advogados 1.0 e Advogados 2.0? É tudo a mesma merda.
Não teve tempo de dizer mais nada.
Em poucos segundos Aline inrrompe na sala destruindo tudo à sua frente, num incontrolável frênesi. Sede de sangue, fome de destruição. Um grunido supersônico
se propagaria por todas as linhas de metrô da cidade.
- NÃO ME ACORDEM DEPOIS QUE EU TOMO RIVOTRIL, PORRA!
(Tradução direta do Estegossauriano Jurássico).
Em poucos minutos Aline ganharia a superfície da Avenida Texugusta.
Pânico generalizado, Total Caos.

Em breve: Um fight épico.

domingo, 26 de abril de 2009

Capítulo XXVIII

por tito picanha leitão

CAPÍTULO XXVIII:
BRUNIÑO, EL XEROCADERO


Vocês devem se lembrar do suspense que permeava a estória no final do último capítulo: Nosso idolatrado anti-herói repleto de caráter saia da casa de carlos vestido até os cabelos - cobertos por gel bozzano - de xerocador de contratos júnior e avistava, ao longe, uma reunião de terríveis advogados se aproximar.
O grupelho andava aos tropeços, emitindo obsessivos gemidos desagradáveis.
Bruno Iha marchou firmemente, olhando para o além como quem tem a cabeça cheia de pensamentos brilhantes (como vira Robertos Justus andar em O Aprendiz 13 - versão escritório de advocacia).
A reunião se aproximava. O protagonista suava frio. Eram 4: uma mulher gorda com um pano na cabeça e ares de cozinheira, uma quarentona de Taier com um óculos quebrados e um (sim, apenas um) sapato de salto, um playboy de óculos escuros e nike shocks com meia soquete e um senhor que Bruno poderia jurar ser um dos sócios da Agonizzi & Sons.
Foi o último que começou a emitir grunhidos horrendos e incompreensíveis, parado, a dois passos do nosso herói. Poucos segundos depois os outros três começaram. Parecia uma orquestra de porcos surtados. O aspirante a xerocador de contratos junior ouviu paralizado.
30 longos minutos depois o senhor respeitável tirou sabe-se lá de onde das entranhas de sua roupa social um gordo calhamaço de papéis ensanguentados e entregou a Bruno Iha. Este os pegou, agradeceu, e contiuou andando. A reunião tenebrosa retomou rapidamente sua conversa monstruosa.
Depois de alguns segundos de desentendimento, o infame poeta lembrou da conversa que tivera com carlos elias numa noite romântica enquanto observavam as estrelas:

- Sabe, Bruno, você é um amigo muito importanate para mim, por isso vou te explicar uma coisa: Quando você é xerocador de contratos junior num escritório grande você não tem moleza não. Mas está certo, os estagiários tem que aprender desde cedo a levar as coisas a sério, a ter responsabilidade. Você tem que ouvir tudo os que os seus superiores falam sem questionar - por que eles tem mais experiência e por isso sabem mais coisas que você. Eu adimiro muito os sócios. Mas cá entre nós, eu tenho uma dica: se você é estagiário num escritório sério tenha sempre em mãos uma pilha de papéis, isso lhe poupará de muita chateação.

Foi assim que Bruno Iha descobriu que se andasse vestido de xerocador de contaros junior com uma pilha de papéis inúteis na mão conseguiria passar desapercebido pelas hordas de advogados.
Por alguns quarteirões bruno recebeu as mais diversas encomendas, mas a cerca de 10 quadras da casa de carlos, quando já carregava duas vezes o seu peso em papel, os advogados inexcrupulosos o deixaram em paz - a não ser que ele derrubasse um papel importante no chão, nesse caso gritavam freneticamente até que ele recuperasse o documento.

Continua no próximo episódio.

sábado, 25 de abril de 2009

Capítulo XXVII

por tito leitão peçonhento (de volta das cinzas)

CAPÍTULO XXVII:
A HORA E VEZ DE BRUNO IHA


Se até o chato do burrinho pedrês teve sua hora e vez em sagarana, por que com nosso querido anti-herói haveria de ser diferente? A hora da verdade do nosso protagonista não tardará em chegar, aguardem!
Aposto meus mentos sabor coca-cola com limão que os leitores acharam que Bruno Iha fora atacado por um advogado e morrera tragicamente. Mas felizmente - não só para o personagem mas também para a continuidade da estória, é claro - estavam enganados.
O grito de terror ouvido pelo nosso infame poeta fora proferido pela vizinha de carlos, que havia sido atacada durante o banho por um advogado que fora em vida um menino de 5 anos - um requinte de terror que nos lembra uma cena brilhante do clássico "pet sematery", do Stephan King.
Bruno Iha acordou 2 dias depois, às 15:47 do dia 15 de agosto de 2013, o dia em que texugo city apagou.
Abriu os olhos. Olhou por cerca de 2 minutos a poça de sangue coagulado que o cercava. Descolou vagarosamente as bochechas suculentas do gélido mármore. Suas articulações doiam, seus olhos latejavam.
- Que fome, Pensou bem alto.
Levantou graciosamente e se apoiou no corrimão. Deu uns passos destrambelhados até a cozinha onde encontrou, radiante, uma caixa de ovos.
- Granja Iha, da familia Iha para a sua família.
Nosso gracioso personagem comeu, em menos de 97 segundos, cerca de 7 ovos. crus. quando mordeu a casca do oitavo sentiu um volume estranho adentrar sua boca.
Cospiu imediatamente. Um monstroso feto de galinha cai no chão. nojo. não vomitou - não era tolo de desperdiçar comida.
Meus queridos leitores devem estar se perguntando como bruno iha pode não ter sido devorado quando permaneceu por dois dias indefeso enquanto 99% da população da Cidade do Texugo possuia colhões. Eu vos explico. Há três motivos simples:
1) Advogados não comem outros adovogados
2) Advogados 2.0 não perdem a capacidade de distinguir a casa de um advogado 1.0 mesmo se tiverem colhões. E, não tendo interesse em mais advogados, iam procurar carne de melhor qualidade.
3) Era impossível não ver que a casa de carlos era a casa de um advogado.
Voltando à nossa estória.
Olhando para o aborto galináceo ali estirado, Bruno Iha teve um Insight:
- Eu não como o que desprezo. Advogados são mal comidos. Advogados não são apetitosos. Nem mesmo os advogados devem achar outros advogados apetitosos. Eureka!
[Bruno não se despiu nem correu pelas ruas de Ciracusa, mas garanto a meus leitores que a sua dança da vitória foi 10 vezes mais sexy do que poderia ter sido Arquimedes correndo nu e ensaboado - mesmo se arquimedes fosse igual brad pitt. Ah, brad pitt correndo nu e ensaboado...]
Sim, a lógica do nosso anti-herói estava furada - não no que diz respeito a advogados serem mal-comidos, é claro - no que tange a repulsa de advogados 2.0 por advogados tradicionais, já que Agonizzi não titubeou antes de devorar seus sócios. É que nem uma mente privilegiada (o que não é o caso) seria capaz de imaginar que a posse de colhões poderia rebaixar um ser que um dia foi humano a ponto de ter um discernimento tão infinitamente limitado.
O que importa é que Bruno Iha teve a brilhante - ou pelo menos o que lhe pareceu uma brilhante - idéia. Decidiu que prosseguiria sua busca pelos senhores seus pais e pela sua dulce vuela - mas não seria tonto, sairia sujo de sangue e vestido de advogado. nenhum advogado ousaria duvidar de sua identidade.
Bruno Iha subiu até o elegante closet de carlos. Abriu seu armário. Lá estava: 7 conuntos de univorme de xerocador de contratos junior - um para cada dia da semana.
Nosso herói vestiu um elegante terno de risca de giz, mocassins italianos com fivela dourada, um cinto de tramas de couro com fivela também dourada (combinando com o sapato, é claro), uma camisa rosa-calcinha, uma gravata azul-marinho, abotoaderiras do Lions Club e charutos cubanos.
Não tenho palavras para descrever o gracioso movimento dos quadris avantajados de Bruno Iha presos naquela calça social de microfibra armani ma-ra-vi-lho-sa.
O protagonista abre heroicamente a porta da rua e avista ao longe uma reunião - como costumamos chamar um grupo de advogados - se aproximar.
- É agora, chegou a minha vez.

Será que o disfarce de Bruno Iha funcionará? Será nosso herói devorado por advogados? Conseguirá nosso cordeiro em pele de lobo salvar seus familiares?
Veremos no próximo episódio.

Ilustração X

Por tito peçanha lerdão

ILUSTRAÇÃO X: CAPA




domingo, 8 de fevereiro de 2009

Capítulo XXVI

por bruno le kemon

CAPÍTULO XXVI: NOTA SOBRE A TRAJETÓRIA DE BRUNO IHA

Saindo dessa inscursão pelo mundo terrífico e sombrio da medicina alternativa voltemos ao nosso pomposo e heróico coadjuvante, Bruno Iha.
Antes de adentrar a casa de carlos albierto tivera impressão de estar sendo seguido por alguem, mas achou que era apenas mais um golpe de saudável paranóia e decidiu esquecer tal impressão. No entanto, desta vez ele estava certo. Estava sendo seguido. Era um estudante de cinema da SIENAC (Sociedade Inescrupulosa dos Exploradores de Nihilistas Através do Cinema).
Durante crises assim estes saíram pela região infectada para filmar pessoas, e assim tentar criar um filme de terror para apresentar como tese de conclusão de curso. tentavam filmar ao estilo do filme bruxa de blér. talvez ainda conseguissem vender o filme. era corriqueiro estes dias. alguns cidadãos que tentavam sobreviver ao caos na região até deixavam umas comidas de sobra para os cineastas que os seguiam. uns chegaram a adota-los e dividir os direitos pelo filme vindouro. normalmente estas pessoas tentavam fazer coisas heróicas e acrobáticas quando estavam sendo filmadas. muitas morreram assim.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Capítulo XXV

por bruno, le kemon

CAPÍTULO XXV: MAIS FORÇAS OBSCURAS

Sabem, o narrador de uma história sabe tudo. inclusive o que ue vai acontecer no futuro da história, obviamente. não é como um jornalista que trabalha num jornal. e sim, é verdade que muitas vezes o legendador gosta de fazer uns volumes 2 ou 3 ou em alguns casos 7 de um determinado livro só pra deixar o leitor curioso e dar mais dinheiro para o autor. mas sabemos que no mundo de hoje a tensão e o estresse são um problema. e sabemos que curiosidade e a ânsia por saber o final de um capítulo deixa todo o mundo mais agitado e estressado. então vamos revelar o final desta estória...
todo mundo morre no final. ou eles ficam vivos... mas de acordo com a natureza todos morrem, exceto bateria de celular. estas se suicidam muitas vezes por dia.

Continuando a história, havia um monte de organizações querendo se aproveitar dessa nova doença psicotrópica (psico pois afeta a mente principalmente, e trópica pois surgiu nos trópicos), no entanto poucas tinham alcance mundial como a que vamos falar agora.
Vocês devem estar pensando no governo dos EUA, na União Européia, no governo japonês (acostumado a lidar com problemas psico sociais), Ebay, ou o governo israelense. no entanto falamos de algo com mais contatos que a sua tia fofoqueira. tratamos dos Homeopatas. Têm-se aos montes no mundo. E têm uma associação mundial.
Qual é a dos homeopatas? Bem, eles tratam de curar as pessoas que os procuram. De fato o remédio deles funciona na maioria das vezes. No entanto demora o suficiente pra muitos desistirem e o suficiente para os que continuam o tratamento ficarem viciados nessas bolinhas doces. E bem, tem uma ciência por trás da homeopatia, mas a verdadeira sabedoria dela é dada somente aos que provam serem fiéis aos ideais do pacto da liga dos homeopatas, o PLACEHBO (Pacto da Liga Arqui-Corrupta dos Estelionatários Homeopatas pela Busca da Opulência).
Há uma verdadeira ciência médica por trás da homeopatia, queremos reiterar isso. No entanto os homeopatas e todos seus livros falam sobre a memória da água e outras coisas do subcosciente e de allan kardec. coisas completamente aleatórias. pois eles só querem salvar as pesoas não tão desconfiadas usando seus remédios, enquanto que as pessoas mais desconfiadas não acreditam nessa história de memória da água e etc, e vão se consultar com outros médicos menos alternativos.
Você acha que os médicos têm de fazer todo aquele malabarismo sobre remédios caros para quê? eles tem um acordo com as indústrias farmaceúticas. e outras vezes quando o caso parece ruim eles desacordam o paciente, fazem um corte em local aleatório, raso o suficiente pra cicatrizar sozinho, e enquanto isso ficam fazendo outras coisas [tem um documentário que trata da verdade por trás dos bastidores médicos. se chama E.R. os médicos na verdade só fofocam entre sí e ficam namorando as enfermeiras e outras médicas].
Qual é o motivo de só quererem salvar as pessoas menos desconfiadas? o motivo é fazer os humanos desconfiados morrerem logo se tratando com médicos convencionais, e só restarem as menos desconfiadas. é mais fácil mainpular as menos desconfiadas. eles então teriam todo o poder sobre o mundo e sobre a humanidade. o que pretendem fazer com esse poder? só vão pensar nisso depois que o ego deles ficar satisfeito.

Pois então, surge esse vírus. transforma humanos praticamente em animais. seria possível treinar tais animais para obedeceram a determinados donos. os principais homeopatas da PLACEHBO decidiram então fazer uma reunião no seu "quartel general", um restaurante vegetariano que escondia na seção de trás carne de avestruz aos convidados "especiais". sabe-se que o diretor dessa associação estava presente, então era algo importante a eles. seu nome era Marcius Riverball.
decidiram que usariam tal vírus para deixar todos os humanos animalescos e menos desconfiados. depois usariam algum artefato para adestrá-los, e assim tomar controle sobre a humanidade. fácil e simples. mais rápido e menos entediante que ficar atendendo senhoras de idade e hippies em seus consultórios de medicina alternativa.

Enquete I

Em pesquisa feito junto ao leitores essa semana pudemos coletar dados sólidos que nos orientaram com segurança para a elaboração de um lista restrita com os personagens mais populares desta famigerada Estória. Seriam eles (não necessariamente nessa ordem):

1. Bruno Iha, o doce e inocente anti-herói que causou essa infinita tragédia
2. Julie Paramore, nossa polêmica e idolatrada cantora de Anarco-Pop, o maior Sex-Symbol de Texugo City
3. Kurt Kokain, um controverso viciado e líder espiritual
4. Marta Suplicy, a inescrupulosa piranha que governa o país a ferro e a fogo

Outros personagens populares: Lorena Heartcrasher, a rainha do pornô nacional; David Magalhães, o músico independente que consumiu o último cigarro de texugo city; Sacha, o urso vingador; Carina, a mãe de pompéia; Róbi, bom e velho Róbi; San Franchesco de Britto Croche, o estudante de direito 2.0 e Walter Ego, o limpa-trilhos do futuro.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Capítulo XXIV

por tito peçanha cabeção

CAPÍTULO XXIV: APOLOGIA DO USO DO CONCEITO "DROGA" NO CONTEXTO DO USO INTENSIVO E EXTENSIVO DE TRIBLIFICADORES EPIROGÊNICOS DE XINOFINATELIGININA (TEX's) PELA POPULACÃO TEXUGOCITOENSE

Versão condensada e simplificada da polêmica introdução da tese de pós-celestial-livre-docência homônima de Leopoldus Vitruvius Koptaedrus (Ilustríssimo Senhor Koptaedrus não admite artigos. Afirma que eles limitam sua infinita sabedoria), Professor Titular Vitalício da Academia Francesa de Filosofia Superior.

Hoje abri o jornal e estarrecido me deparei com a seguinte manchete:
"O TEX pode ser chamado de Droga? Uma droga não deveria dar alucinações ou barato ao invês de simplesmente tirar a vontade de viver com intensidade?"
Essa ridícula incerteza que por esses crepúsculos infames tem atormentado as mentes infinitamente pequenas de uma torrente de seres medíocres é tão absurdamente insignificante que não merece mais do que um diminuto punhado de palavras para ser inequivocamente respondida:
Se pensarmos que a palavra "Droga" é uma herença do conceito grego de Farmakon tão brilhantemente estudado por Jacques Derrida em sua brevíssima mas não por isso menos grandiosa obra "Farmakon, uma introdução", não haveria dúvidas de que os triblificadores epirogênicos de xinofinateliginina são, em todos os sentidos, uma Droga.
A idéia de "alucinação" só pode ser tão limitada quanto a mente primitiva que formulou essa questão. A tangibilidade realidade apriorística não é tão óbvia quanto gostariam os espíritos inferiores. O que é a realidade? O que é a alucinação?
O que interessa aos sublimes campos onde brotam as grandes e finas idéias não é uma questão semântica e vazia, tão pura quanto pobre, de como posicionar num já insuficiente e impreciso sistema classificatório os hábitos de Texugo City, mas um problema tão profundo e complexo quanto a própria condição humana: por que a população texugocitoense não consegue se manter sóbria?
Nunca com o prazer de quem busca a verdade me disporia a discutir se os triblificadores epirogênicos de xinofinateliginina são uma droga, um placebo ou um remédio mas um leve estremecimento de dúvida e sede de saber me percorreria se me interrogassem por que aqueles bravos homens de Texugo City que enfrentam com admirável heroísmo as maiores mazelas que nossa civilização já presenciou se renderam com tanta facilidade aos efeitos duvidosos de um comprimido feito à base do amianto de revestimento acústico?
Por que, ó nosso grande Aristóteles? Por que Descartes, Plotino e Kierkegaard?
Por que em Texugo City vimos um novo e bizarro alvorecer de um monetarismo burlesco, de um tabagismo grotesco e de uma pornografia degradante?
Por que num momento tão singularmente libertário aquelas mentes não foram capazes de se apegar senão às formas mais baixas e imperfeitas do dinheiro, do vício e da promiscuidade?
Ao invés de dispender nossa preciosa energia discutindo como enquadrar um evento excepcional no nosso generosamente imperfeito sistema de pensamento não deveríamos nos empenhar em mergulharmos nas riquíssimas peculiaridades desse momento para repensarmos nossos conceitos?
Triblificadores epirogênicos de xinofinateliginina são uma droga. O que é droga?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Capítulo XXIII

por tito peçanha leitão, o último biscoito do pacote

CAPÍTULO XXIII: TEX

7 de setembro de 2013

12:11 - Os 78 cientístas que trabalhavam freneticamente pela criação de uma nova droga para os rebeldes finalmente obtiveram êxito.
o TEX (Triblificador Epirogênico de Xinofinateliginina) era feito a partir do amianto do revestimento acústico do joelma plaza. Uma espécie de ecstasy. Aumentava vertiginosamente a concentração e diminuia o medo. O barato durava umas 2 horas. Os efeitos colaterais não podiam ser melhores: perda de sono, perda de apetite, perda de apetite sexual.
14:13 - a droga era distribuida pela primeira vez em doses reduzidas como forma de pagamento por serviços prestados à comunidade.

8 de setembro de 2013

97,3% da população de texugo city é viciada em TEX.
TEX se torna a moeda oficial de texugo city: as pessoas recebiam em TEX e trocavam pelo que quisessem: comida, água, "massagens estratégicas"... o tamanho (pouco menor que um tic-tac) facilitava o transporte e a troca mesmo em grande quantidade.
O serviço de vigilante de estação de metrô pagava 10 TEX por dia e era um espécie de referência. Um cozinheiro ganhava 8, um limpador de latrinas 27, um de jardineiro da "Horta da Saúde" 5, um militante de operações de risco 36, um membro registrado do GEME de 43 a 900 a depender da popularidade e um cientista da UFRT de 25 a 80.
1 litro de água custava 1 TEX, 1 panetone 3, 10 minutos de massagem estratégica de 5 a 100 TEX, de acordo com a popularidade do GEME em questão.

Deborah, a Rainha do Anal era, de acordo com uma pesquisa do famoso economista Paulo Emcoma, a pessoa mais bem paga de texugo city. Era a maior estrela do estilo fetiche do programa de satisfação sexual. Suas apresentações eram marcadas por grandes multidões e ejaculações precoces. Há boatos de que Lorena Heartcrasher lhe pagasse 5,000 TEX por noite.
Em uma noite apoteótica, onde as entradas chegariam a custar 150 TEX, Deborah se consagrou por ser a primeira mulher a ter, em público, relações sexuais com um advogado 2.0. Foram registradas 23 ejaculações precoces. 5 homens desmaiaram por excesso de excitação.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ilustração IX

por danilo da perna torta

ILUSTRAÇÃO IX:
ACASO E PREDESTINAÇÃO


dizem que, no momento em que o pequeno bruno iha teve seu lampejo de inspiração e escreveu o poema que selaria o destino de texugo city, uma grande nuvem cinzenta 'pairou sobre os edifícios' da cidade, impedindo que o raio de sol que salvaria seu coraçãozinho das mágoas penetrasse pela janela de seu quarto.


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Capítulo XXII

por tito peçanha leitão, a última coca-cola do deserto

CAPÍTULO XXII:
AS 3 GRANDES MAZELAS DE TEXUGO CITY


Não, não vou falar de advogados.
Gilmar Vinagre e Danilo Taxidriver na reunião de cúpula do dia 5 de setembro chegaram à conclusão de que advogados não eram, por hora, o maior problema de texugo city. para ser mais preciso foi considerado o quarto problema mais grave.
Não havia muito o que fazer. Os advogados haviam formado uma massa compacta em torno dos muros. 23 milhões de acéfalos retardados empurrando os muros. Durante alguns dias os muros foram sistematicamente aumentados e alargados até que pararam de ceder. um equilíbrio grotesco.
Agora no interior da cidade a coisa tava à beira do caos. porquoi? por 3 motinos simples:

1) esgotamento dos entorpecentes. o último cigarro havia sido fumado há 13 dias, o último baseado há 17, a última gota de álcool foi bebida há 8, os últimos analgésicos foram engolidos há 11 e o último muffin de maconha foi comido há 9. Por dois dias a cidade passou fermentando xarope de groselha e biotônico fontoura. Mais um fumando cigarros "psicológicos" de cortiça e jornal. Mais três de vodka à base de detergente. Um último suspiro com água sanitária e acabou-se tudo. sobriedade total, fudeu.
entre os dias 25 de agosto e 5 de setembro 413 pessoas se suicidaram e 771 morreram intoxicadas. 6,667 pessoas foram diagnosticadas com depressão por Sigmund Chester, o psicanalista das estrelas.
78 dos 89 cientistas da UFRT trabalhavam deseperadamente para criar uma droga, qualquer droga, a partir de algum material abundante na cidade.

2) escassez de mulheres. havia exatamente 23 homens para cada mulher em texugo city. Uma pesquisa organizada pelo sexólogo Paulo P. Pinto revelaria que 88% dos homens não fazia sexo há pelo menos 10 dias. a mesma pesquisa apontaria também que 58% dos homens não fazia sexo há mais de 2 anos, mas isso não parece ser relevante para a estória. o que importa é que a coisa tava a ponto de explodir. não, "coisa" não tem um duplo sentido, mesmo porque sabemos que esse outro sentido não explode nessas circunstâncias.
a média de estupros por dia era 43. 173 suicídios parecem ter sido motivados pela abstinência.
a situação se acalmou um pouco quando Lorena Heartcrasher, lendária diretora pornô e membro honorário da resistência, aceitou dirigir um programa de satisfação sexual, lançado no dia 29 de agosto. Basicamente eram apresentadas em diferentes estações de metrô 4 estilos de peça pronô: Soft (também conhecido com "tradicional"), Hard Core (ou "putaria"), Fetiche (ou "sadô-masô") e Homoerótico. No final da peça os espectadores se dirigiam ao "Cafuné Erótico", onde tinham direito a 10 minutos de Glory Hole (usem a imaginação) com um "massageador estratégico" anônimo.
O GEME, Grupo Especial dos Massageadores Estratégicos, se tornaria em pouco tempo o grupo de interesses mais poderoso de texugo city.
47 membros do GEME, 38 mulheres e 9 homens, usavam variantes de "Julie Paramore" (Gemmie Paramore, Julambe Paramore, Julie Pegamais, Julie Gememore, etc...) como pseudônimos no momento da "interação".
Julie era sem dúvida o maior sex symbol de texugo city.

3) Falta de água. No dia 3 de setembro a água seria cortada por uma decisão estratégica do BOTOCS. As caixas d'agua estava cheias o suficiente para que a cidade cozinhasse e bebesse água por dois meses. Com o sistema de captação de água da chuva haveria água por praticamente tempo indefinido.
O problema crítico era a higiene. simplesmente não haveria água para higiene pessoal, limpeza, lavagem de roupas e esgoto.
em outras palavras: um puta de um fedor cruel.
Os fossos dos elevadors foram adaptados para servirem de latrinas e um razoável sistema de isolamento odorífico (existe essa palavra?) foi instaldo, mas a situação era grave. as pessoas estavam cada vez mais fedidas. o metrô estava insuportável.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Capítulo XXI

por tito procópio peçanha

CAPÍTULO XXI: A INCRÍVEL E TRISTE ESTÓRIA DE BRUNO IHA E SEU DESTINO DESALMADO

Vocês devem estar se perguntando como teve continuidade a saga de bruno iha. Sendo essa estória não mais que um exercício sobre o alcance da estupidez humana não podemos nos despreender da evolução do agente empírico que, como o vôo da borboleta que causa um tufão na manchúria, é a origem primordial de toda a desgraça que aqui tão carinhosamente desenvolvemos.
No último episódio vimos como nosso ilustre anti-herói percebeu que sua jornada seria, para a infelicidade do personagem e para o bem geral da nação, totalmente solitária.
Bruno Iha sabia que era tarde demais para tentar salvar a vida de letícia, mas pensou que ainda poderia fazer um grande bem à humanidade com o grande poder que emanava do death note. Era só descrever as circunstâncias da morte e o destino de qualquer um estaria selado.
- qualquer um, sorriu
Infelizmente nosso leitores já sabem o futuro dessa saga e já estão cientes de que bruno não fez o favor de matar Marta Suplicy ou o terrível Dr. Yoshi com um meteorito, uma doença venérea de cabras ou com um figo envenenado.
O que os leitores não sabem é que Bruno Iha tinha uma concepção bastante peculiar de "bem para a humanidade". E um senso de humor ainda mais peculiar. Nosso infame pensador escreve, com um misto de ironia, insanidade e sabedoria, simplesmente:

Literatura - Márcia Goldschimit escreve um livro de sonetos eróticos e ganha o nóbel.

Leve estremecimento de prazer.
- genial.
A estranha sensação de alegria sincera e liberdade duraria 12 passos e 13 degraus.
- sangue
Os últmos degraus da escada estavam enxarcados de sangue. Um lento fio de líquido grosso e latejante escorria em direção ao chão de marmore carrara no hall. Explosão.
Um longo grito rasga o silêncio. múmia paralítica. Nos 30 segundos que se seguiram os tons se tornavam cada vez mais graves. Nos 7 segundos seguintes cada vez mais mórbidos. Nos últimos 8 segundos um grande ornitólogo diria que é o grito de vingança de um tucano esquizofrênico. 17 segundos de pausa. última e macabra nota de desespero.
Grave estremecimento de pavor.
- paff
descendo do terceiro para o segundo degrau bruno escorrega. suas mãos suadas agarram o corrimão. seus formosos quadris descem estabalhoadamente batendo nos últimos degaus até deslizar pelo sangue que cobria o chão. A mão se solta. A cabeça bate no primeiro degrau como um coco preenchido com concreto bateria num parachoque.
o corpo desce vagaroso. 156 segundos depois as gordas bochechas de Bruno iha se encostariam no gelado do piso e no pastoso do sangue.
- eu sabia que a gente boiava no mar vermelho mas não achei que era tão vermelho. deve ser coisa dos bizantinos.

continua no próximo episódio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ilustração VIII

por danilo da canga torta

ILUSTRAÇÃO VIII: PORQUE O SEGURANÇA DE JULES PARAMORE NÃO SALVOU JULES PARAMORE


(para aqueles que não entenderam, uma breve explicação: porque o imbecil calçava as havaianas errado e devia correr tão bem quanto a mulher do sanduíche-i-che fala ouvindo no ponto...)