terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Texto Fundador

por brunokemon, o Grande

INTRODUÇÃO:
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE ADVOCACIA
ou "EU SOU A LEGENDA”


Antes de tudo nos apresentamos, somos a legenda, a parte escrita do narrador e das falas dos personagens.
Esta história começa como todo filme de terror de zumbis, no qual, sem motivo algum, uma parte predominante da população humana se tornou zumbi. Nosso protagonista e anti-herói é um martelo que...Ah, tudo bem vá, quem (exceto Márcio Zamboni) não fica de saco cheio quando uma coisa não é minimamente explicada decentemente, ainda mais em um livro? Vamos contar o início.

Era um ano entre 1980 e 2020 no calendário bielo-maia, quando ocorreu o quarto maior incidente da história humana. Bruno Iha, um jovem idiota pretensioso como outro qualquer, escreveu uma série de poemas acerca seu conceito de vida, cultura, religião, amor, morte, e publicou-os no seu blog. Uma série de incidentes menores ocorreram em cadeia a partir deste. A primeira percebida foi em uma entrevista de emprego, numa filial de uma empresa de advocacia expressa, que fica na Cidade do Texugo.
Antes de fazer um daqueles testes em grupo nos candidatos a uma vaga na empresa de advocacia, o chefe da filial, sr. Agonizzi, estava procurando no google por sites que conectassem os termos “tia empinando mobilete”, “javali” e “pornografia”, uma pesquisa para servir de base a um caso recente da filial. Ele acabou caindo no blog do jovem citado acima. Ele leu os poemas. Eram tão sobre-humanamente non-sense que não apenas afetou a psique do nosso chefe de setor, como fez uma parte do DNA de umas células do seu cerebelo se suicidarem, e outras sofrerem uma mutação criando um vírusinteiramente novo.
Tal vírus se propagou rapidamente por todo o corpo do pobre sr. Agonizzi (pobre não, afinal ele é advogado, chamemos ele de...coitado).
Todo o processo de finalização da leitura dos poemas até a propagação do vírus pelo corpo do sr. Agonizzi deu-se em menos tempo que a preparação de um café expresso na cafeteira da filial, o que poderia ter contido todo o choque emocional e física do coitado do sr. Agonizzi.
Coitado do sr. Agonizzi estava na sala onde em poucos minutos se daria o teste de admissão na empresa. Logo quando chegou a hora de realizar-se o teste, os jovens candidatos entraram na sala. Logo coitado do sr. Agonizzi estava mordiscando e deglutindo partes dos candidatos ao emprego. O vírus foi se propagando pela saliva do sr. Agonizzi para o sangue e para a carne dos candidatos.
Estavam infectados.
As pessoas que circulavam no corredor em frente a essa sala viram a cena, e acharam que era mais um daqueles testes psicológicos de interação em grupo, para verificar quem estava mais apto ao emprego. O movimento no corredor continuou como de todos os dias.
Um tempo depois havia um bando de advogados vagando pelo prédio da filial, fazendo o que sabiam fazer melhor, tirar coisas de outras pessoas, só que agora faziam mais naturalmente, usando os dentes.

[Só uma informação: devido às semelhenças, as pessoas após uns dias passaram a chamar esses seres pelo termo “advogado 2.0”. Então usaremos o termo “advogado” a partir de agora para nos referir a esses seres.]

E assim começa a estória.

5 comentários:

Não se acanhe, meu rei!
não há um membro do corpo produtivo que não goste de um comentariozinho nos seus posts...
;)