terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Capítulo I

por brunokemon, o Grande

CAPÍTULO I: O CAOS SE INSTALA

O prédio inteiro da filial estava logo infestado. Os policiais foram chamados via msn por uma das vítimas e logo cercaram o prédio. No entanto diversas pessoas mordidas já tinham se afastado do prédio e foram para casa, ou foram para um hospital. E os policias não sabiam como conter os advogados 2.0 que saiam correndo do prédio atacando pessoas. Balas não tinham efeito neles. A única forma de mata-los é destruindo o sistema nervoso deles responsável pelo movimento corporal.
Informações obtidas mais tarde por um grupo de pesquisa: parece que o vírus supre a necessidade do corpo de oxigênio; e eles conseguem diferenciar carne não contaminada ou morta do resto, e por isso eles não praticavam canibalismo entre si, somente com outros humanos não infectados.

(depois preciso de alguém com conhecimento suficiente em biologia que dê uns conceitos técnicos difíceis o suficiente pros leigos acreditarem na possibilidade destes zumbis).

A situação estava ficando incontrolável. Uma pessoa contaminado com o vírus, por via de um ferimento demorava em média meia hora para se tornar um advogado. Era o tempo necessário para o vírus viajar pelo sangue até o cérebro da pessoa. Primeiro vinha o inchaço na região infeccionada seguido de febre. Depois um comichão nas partes mais sensíveis do corpo. Logo entra em coma. E finalmente a vítima se reanima e começa a se alimentar de tudo o que for carne. Então as pessoas que conseguiram fugir da filial passavam por todo esse processo em diversos pontos da cidade, se reanimava e logo havia outro foco de infecção pelo vírus.
A prefeitura da cidade logo anunciou que todos voltassem para suas casas, e que estas tomassem cuidado com possíveis loucos pela cidade que estivessem tentando morde-los. Mas como um prefeito normalmente não sabe como gerir uma cidade, logo o caos se instalou, pois é uma medida tola informar às pessoas que elas devem entrar em pânico.
A maior parte dos cidadãos (inclusive policiais e agentes militares) voltaram para suas respectivas casas, após coletar seus rebentos na escolas, seus cônjuges nos respectivos trabalhos, e após deixar o sogro no centro da cidade. Criou-se um tráfego intenso de carros nas estradas. Ninguém tinha mais medo de receber uma multa por atravessar faróis vermelhos. Havia acidentes por todas as ruas. Com essa confusão toda havia pessoas correndo pelas ruas, por toda região. Ficou difícil identificar advogados no meio da confusão. O vírus foi se alastrando pela cidade...
A situação na cidade beirava o caos, então muitos cidadãos tentavam fugir para outras regiões e cidades. Era impossível conter a turba ensandecida passando pelas fronteiras das cidades. Muitos infectados migraram, no meio do caos.
Tendo como centro a Cidade do Texugo, as regiões em torno dela foram sendo contaminadas rapidamente pelo vírus. Havia advogados pelas ruas, e inclusive dentro de casas, onde anteriormente tinham sido abrigadas pessoas contaminadas.

Já não era viável matar cada um deles mirando exatamente no cérebro: Só era possível destruí-los massivamente.
Os governadores dos locais infectados não queriam destruir as cidades. Afinal seria a ruína do país. Era a região que mais contribuía para a economia nacional.
Como não sabiam o que fazer com relação aos problemas do povo, decidiram mudar os nomes de umas ruas e de uns viadutos.

4 comentários:

  1. me permiti destacar essa parte como um primeiro capítulo, deixando apenas o começo como intrudução e texto fundador.

    essa parte ficou ótima também!
    ;)

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  2. ahn, faltou uam parte que eu ia colocar mais recentemente...

    "Mas os governadores dos locais infectados não queriam destruir as cidades. Afinal seria a ruína do país. Era a região que mais contribuía para a economia nacional.
    Como não sabiam o que fazer com relação aos problemas do povo, decidiram mudar os nomes de umas ruas e de uns viadutos."

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  3. Gostei da parte que você ia colocar mais recentemente!

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Não se acanhe, meu rei!
não há um membro do corpo produtivo que não goste de um comentariozinho nos seus posts...
;)